PELAS BORDAS DOS MAPAS: CORPO E MAR E CIDADE
Resumo
Nossa proposta para a sessão “Bordas e dobras urbanas” traz uma ideia de montagem que conecte imagens, sons e textos urbanos para provocar encontros entre conceitos de Deleuze e o livro Cem dias entre céu e mar, de Amyr Klink (navegador e escritor brasileiro), a Colônia de Pescadores do Rio Vermelho (Salvador/BA) e a Sala de Costura (grupo de mulheres que aprendem a costurar juntas). Os três participantes desses encontros com Deleuze se cruzam ao estabelecerem seus planos de rota sobre mapas, nomeações cartográficas e moldes que transbordam, assim, que eles entram em ação. Assim também entendemos a cidade, nesse transbordo, o plano foge ao controle; busca-se voltar a ele ou mudar de rota. Neste movimento, acontecem devires: improviso, astúcia, tática, gambiarra. O corpo (máquina) se acopla ao barco (máquina), ao remo (máquina), à máquina de costurar (máquina). Reterritorializa-se no plano. Nos transbordos encontramos lampejos da sobrevivência na cidade.
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Linha Mestra - Associação de Leitura do Brasil (ALB)
e-ISSN: 1980-9026
DOI: https://doi.org/10.34112/1980-9026