DELEUZE, ESPINOSA E NÓS: ACERCA DO TRATADO DA ETOLOGIA

Mateus Verdú

Resumo


O presente ensaio tem como pensamento dominante uma possível leitura da história da filosofia a partir de Deleuze, sobretudo no que concerne aos investimentos interpretativos do filósofo, ao ler Espinosa e sua filosofia de diferenciação da Ética e a moral – tema recorrente na teoria central espinosista que tem como pressuposto a necessidade de um Tratado da Etologia. Operar (n)essa diferença é abrir escuta aos questionamentos, bem como as provocações levantadas por eles e, a partir daí, vislumbrar caminhos na atualidade acerca dos problemas que implicam na questão “que pode o corpo?”, sujeito ao poder de ser afetado. Veremos que dirimir esses conceitos é tarefa indispensável frente a posição da elaboração do Tratado da Etologia como o estudo das interações entre velocidade e lentidão dos corpos e a taxonomia da capacidade afetiva de cada sujeito, isto é, a variação dos modos de existência de cada indivíduo relacionada a sua vontade de poder.

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Referências


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DOI: https://doi.org/10.34112/1980-9026a2020n41p280-288

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Linha Mestra Associação de Leitura do Brasil (ALB)
e-ISSN: 1980-9026
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