COMO IMAGENS CINEMATOGRÁFICAS COM REDES DE CONVERSAÇÕES PODEM MOVIMENTAR CURRÍCULOS E FORMAÇÃO DE PROFESSORAS?

Sandra Kretli da Silva, Marlucy Alves Paraíso

Resumo


Este artigo apresenta fragmentos de uma pesquisa que buscou compor encontros com professoras para pensar a força das imagens cinematográficas em redes de conversações na movimentação de currículos. Problematiza como professores/as inventam processos de resistências às tentativas de padronização de currículos, realizando uma cartografia dos fluxos e forças engendradas no encontro de redes de conversações de professoras com imagens cinematográficas para pensar possibilidades de criação de linhas de vida para os currículos e as escolas. Argumenta que os encontros com as imagens cinematográficas seguidos de redes de conversações possibilitam a expansão de forças intensivas que acionam múltiplas sensações e provocam rupturas nos clichês e nas imagens dogmáticas do pensamento, potencializando a coletividade na invenção de novos modos de subjetivação e de resistências às redes de poderes que tentam aprisionar as forças inventivas que atravessam os cotidianos escolares.

Texto completo:

PDF

Referências


CARVALHO, J. M. Redes de conversações como um modo singular de realização da formação contínua de professores no cotidiano escolar. Revista de Ciências Humanas, v. 6, n. 2, p. 281-293, jul./dez. 2006.

CARVALHO, J. M. O cotidiano escolar como comunidade de afetos. Petrópolis, RJ: DP et Alii; Brasília, DF: CNPq, 2009.

CARVALHO, J.; SILVA, S. K.; DELBONI, T. O currículo como corpos coletivos. Revista Currículo sem fronteiras, v. 18, n. 3, p. 801-818, set./dez. 2018.

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano 1: artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

DELEUZE. G. Conversações. São Paulo: Editora 34, 2010.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 3. Rio de Janeiro: Editora 34, 2012.

GALLO, S. Em torno de uma educação menor: variáveis e variações. In: BRITO, M. R.; GALLO, S. (Org.) Filosofia da diferença e educação. São Paulo: Livraria da Física, 2016. p. 15-46.

HARDT, M.; NEGRI, A. Bem estar comum. Trad. Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2016.

HATOUM, M. Um solitário à espreita: crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

KASTRUP, V. Conversando sobre políticas cognitivas e formação inventiva. In: DIAS, R. O. Formação inventiva de professores. Rio de Janeiro: Faperj, Lamparina, 2012.

PARAÍSO, M. A. O currículo entre formas e forças. Revista Educação, v. 38, n. 1, p. 49-58, jan.-abr. 2015.

PELBART, P. P. Aos nossos amigos. In: RAGO, M; GALLO, S. Michel Foucault e as insurreições: é inútil revoltar-se? São Paulo: CNPq, Capes, Fapesp, Intermeios, 2017.

ROLNIK S. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: Editora N-1, 2018.

SILVA, S. K. Cartografias das artes de fazer e de nutrir. Revista Instrumento: R. Est. Pesq. Educ., Juiz de Fora, v. 17, n. 1, p. 11-20, jan./jun. 2015.

SPINOZA, B. Ética. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.




DOI: https://doi.org/10.34112/1980-9026a2020n41p221-230

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Linha Mestra Associação de Leitura do Brasil (ALB)
e-ISSN: 1980-9026
DOI: https://doi.org/10.34112/1980-9026

Licença Creative Commons