Ñe’raity: cartografias para habitar as fronteiras da educação matemática

Tassia Ferreira Tartaro, Maria Eduarda Miranda Dugois, Michela Tuchapesk da Silva

Resumo


Ao fabular com um rio-vivo, tensionamos os limites de uma matemática antropo-falo-ego-centrica-cognitiva-normativa e buscamos com o olho-do-sensível engendrar linhas de força, intensidades e afetos que atravessam corpos, territórios e práticas pedagógicas para pensar o ensino da matemática enquanto um campo de criação, que permite mobilizar fluxos de desejo para produzir cartografias múltiplas e rizomáticas. O texto problematiza uma pedagogia recognitiva de ensino de matemática possibilitando conexões com o sensível no entre do rio-vivo e a escola, em que a água, os corpos e a matemática se tornam produtoras de intensidades e criação, no qual o rio é visto não apenas como tema ou recurso pedagógico, mas sim um fluxo que mobiliza afetos e (re)desenha territórios em um devir-água.


Palavras-chave


Aprender; Epistemologias hegemônicas; Lei 10.639/03.

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Referências


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DOI: https://doi.org/10.34112/1980-9026a2025n56p103-112

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