MÁQUINAS DE FABRICAR, MÁQUINAS DE CRIAR: AS TECNOLOGIAS DIGITAIS NA CONTEMPORANEIDADE

Juliana de Favere

Resumo


De um tempo de marcas para fluxos, de modulações das subjetividades. O texto é um recorte das discussões do Grupo de Pesquisa ‘Políticas na Contemporaneidade’ na Universidade Regional de Blumenau (FURB). Diante dos fluxos contemporâneos, problematiza-se as máquinas de fabricar, que produzem e reproduzem identidades e representações e escolarizados. Uma das máquinas de fabricar e ocupar [mas também de criar] na sociedade de controle são as tecnologias digitais. Lida-se com um paradoxo que envolvem uma cultura pelas tecnologias digitais nos processos educacionais: de um lado sua legitimação na produção de subjetividades que alimentam a cultura da performatividade e configura o regime de verdade. E de outro as tecnologias digitais como um modo de criar e diminuir o mal-estar e falta de sentido que parece assombrar a escola e distancia a instituição dos jovens estudantes. Há tensões entre as máquinas, num espaço de negociações de sentidos e coabitação.


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Linha Mestra Associação de Leitura do Brasil (ALB)
e-ISSN: 1980-9026
DOI: https://doi.org/10.34112/1980-9026

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