DESDOBRAMENTOS, RESSONÂNCIAS, CONTÁGIOS... AS PRODUÇÕES DAS CRIANÇAS SOBRE O PAPEL E SEUS CORTES-FLUXOS DESEJANTES E FABULADORES

Camilla Borini Vazzoler

Resumo


O que enuncia uma criança quando desenha? É de comum acordo que os desenhos das crianças fazem parte da rotina dos centros de educação infantil, e, pensando na potência desses registros, buscou-se problematizar a força dos desenhos das crianças por meio de uma aula-acontecimento com um personagem do folclore brasileiro. Desse modo, visou-se movimentar o pensamento em movimento com as fabulações criadas pelas crianças nos seus processos de criação desejante e imanente. Ao usarem lápis colorido e papel, produzem e criam mundos, fabulam outros modos de pensar, criam cortes-fluxos, pois algo passou pelo seu corpo, e, ao criarem, a virtualidade atualizou-se em traços intensivos impressos em um papel. A potência deste texto está nos desenhos das crianças e na maneira como as professoras se afetam com as forças que elas produzem, ao pintarem o mundo, criando desdobramentos, ressonâncias e contágios...

Texto completo:

PDF

Referências


DELEUZE, G. Espinosa e o problema da expressão. São Paulo: Ed 34, 2017.

DELEUZE, G. Lógica da sensação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2007.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O anti-Édipo. São Paulo: Ed 34, 2010.

LAPOUJADE, D. Existências mínimas. São Paulo. Editora n-1, 2017.

MERÇON, J. Aprendizado ético-afetivo: uma leitura spinoziana da educação. Campinas: Alínea, 2009.

SPINOZA, B. Ética. Trad. Tomaz T. Silva. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.




DOI: https://doi.org/10.34112/1980-9026a2020n41p268-279

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Linha Mestra Associação de Leitura do Brasil (ALB)
e-ISSN: 1980-9026
DOI: https://doi.org/10.34112/1980-9026

Licença Creative Commons